O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), classificou como “vergonhoso” o fato de o Estado liderar, pelo segundo ano consecutivo, o ranking nacional de feminicídios.
Segundo dados oficiais, 47 mulheres foram assassinadas por questões de gênero em 2024, e, somente até outubro deste ano, já são 44 casos registrados. A taxa proporcional coloca Mato Grosso no topo do ranking brasileiro, acendendo o alerta para o avanço da violência contra a mulher.
“Todos os casos são resolvidos, tudo bem, mas é vergonhoso para o nosso Estado. Um Estado que produz como Mato Grosso, que cresce como Mato Grosso, liderar um ranking como esse — nós não podemos aceitar isso”, afirmou o parlamentar.
Russi defendeu uma ação conjunta entre os Poderes e instituições, incluindo o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Governo do Estado, sindicatos e associações, para criar medidas efetivas de prevenção e enfrentamento ao feminicídio.
“Precisamos reunir todo mundo e agir de forma integrada, com políticas públicas e campanhas que possam minimizar essa triste realidade”, concluiu o presidente da ALMT.







