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Ex-esposa relata anos de agressões e empresário volta a ser preso após descumprir medidas protetivas

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A ex-companheira do empresário Marlon Pezzin relatou à Polícia Civil ter vivido um ciclo contínuo de agressões, intimidações e chantagens ao longo do relacionamento. O empresário, que acumula um extenso histórico de ocorrências, voltou a ser preso nesta terça-feira (9), após violar diversas medidas protetivas concedidas à vítima. A prisão preventiva havia sido decretada no domingo (7).

De acordo com o depoimento da vítima, as agressões começaram ainda no início do relacionamento e se repetiram por anos. Ela afirmou ter sido alvo de humilhações, ciúmes extremos, ameaças graves e ataques físicos. Sempre que tentava romper, as intimidações aumentavam. Ela também relatou uso indevido do nome dela em dívidas, destruição de objetos pessoais e chantagens com imagens íntimas.

O histórico de episódios envolvendo o empresário pesou na decisão judicial. Marlon já soma mais de 15 boletins por diversas situações. Em 2022, foi acusado de agredir outra ex-namorada, que precisou de atendimento médico com lesões no rosto e no corpo. Na época, a defesa alegou que ele havia misturado remédios controlados com bebida alcoólica e não lembrava do ocorrido. Ele chegou a ficar cerca de um mês preso.

Outros episódios já colocaram o empresário no centro de confusões. Em 2021, se envolveu em tumulto em uma boate de Cuiabá e realizou disparos em via pública. No início de 2024, bateu um Porsche em outro veículo durante uma disputa de velocidade na Estrada da Guia, deixando um jovem em estado grave.

Marlon também foi alvo da Operação Hades, da Polícia Civil de Alagoas, que investigou um amplo esquema de lavagem de dinheiro com ramificações em vários estados. Mandados de busca e prisão foram cumpridos em Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso.

Outro caso recente ocorreu em maio deste ano, quando, após uma discussão em um restaurante na Praça Popular, ele retornou ao local com um carro e atingiu o deck do estabelecimento. Foi indiciado por dano qualificado, tentativa de lesão grave e omissão de socorro.

Com a nova decisão, o empresário está novamente preso e permanece à disposição da Justiça.

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