Em um movimento que surpreendeu a comunidade, a diretora Ângela Saboia pediu exoneração e deixará, ainda nesta semana, a direção do Hospital Municipal, após pouco mais de sete meses no comando. Reconhecida como profissional dedicada, técnica e incansável, Ângela conquistou respeito por sua postura firme, competência e atenção com pacientes e servidores. Sua saída representa uma perda significativa para a gestão do prefeito Edilson Piaia.
O Poder Executivo não se manifestou publicamente sobre as razões da decisão.
Em contato com a reportagem, Ângela limitou-se a agradecer à população, à equipe do hospital e à administração municipal pela acolhida. “Tenho apenas gratidão por Campo Novo do Parecis e por todos que me receberam de braços abertos”, declarou, sem entrar em detalhes.
Fontes ligadas à área da saúde afirmam que a exoneração é consequência de pressões políticas e interesses escusos. Desde a saída da ex-secretária de Saúde, Luiza, que havia uma relação de parceria e respeito entre ambas, algo que, segundo relatos, incomodava certos grupos e “interessados no cargo”. Nos bastidores, a versão predominante é de que manobras políticas e jogos de poder foram determinantes para que Ângela tomasse a decisão de deixar o cargo.
A saída de Ângela é mais um capítulo daquilo que moradores chamam de “perda de talentos por vingança política”. A mensagem é clara: o povo está de olho e não tolera mais ver a saúde pública sendo palco de disputas e perseguições políticas. Já basta perder bons profissionais por causa de interesses de pequenos grupos ou de meia dúzia de influentes dentro saude, chega de perseguir secretarios e diretores do executivo.
Mesmo diante das circunstâncias, Ângela encerra seu ciclo com reconhecimento e apoio da comunidade. Desejamos sorte e que Deus abençoe e sua nova jornada, fica gratidão da população ao seu trabalho prestado.
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