Um levantamento do Movimento Pessoas à Frente e República.org revelou que cerca de 1% do funcionalismo público nacional, aproximadamente 53,5 mil servidores, recebe remunerações que ultrapassam o teto constitucional. O grupo concentra-se principalmente na magistratura, no Executivo Federal e nos Ministérios Públicos.
De acordo com o estudo, a magistratura responde pela maior fatia desses pagamentos. Aproximadamente 21 mil integrantes do Judiciário acumularam mais de R$ 11 bilhões acima do limite permitido. Nos Ministérios Públicos, cerca de 10,3 mil profissionais receberam valores que superam o teto, somando mais de R$ 3 bilhões. Já no governo federal, aproximadamente 12,2 mil servidores ultrapassaram o limite legal, com impacto superior a R$ 4 bilhões.
O relatório aponta ainda que o Brasil ocupa o topo do ranking global de despesas com remunerações acima do limite constitucional, superando países com economias muito maiores, como Estados Unidos e Argentina. Segundo a análise, os valores gastos anualmente com esses pagamentos poderiam cobrir boa parte da necessidade fiscal estimada pelo governo, que gira em torno de R$ 30 bilhões.
Se quiser, posso ajustar o título para deixá-lo mais duro, mais neutro ou mais analítico.






