A m*rte de Henay Rosa Gonçalves Amorim, de 31 anos, registrada inicialmente como consequência de um acidente de trânsito em Itaúna, em Minas Gerais, ganhou novos desdobramentos e agora é investigada pela Polícia Civil como feminic*dio. O companheiro da vítima confessou ter provocado a m*rte e simulado a colisão para tentar encobrir o cr*me.
A mudança na linha de investigação ocorreu após a análise de imagens de câmeras de segurança de uma praça de pedágio na MG-050. Os registros mostram o veículo minutos antes da colisão com um ônibus de turismo. Nas imagens, Henay aparece no banco do motorista, aparentemente desacordada, enquanto o homem está no banco do passageiro e se estica para alcançar o volante e conduzir o carro de forma improvisada.
A situação chamou a atenção da atendente do pedágio, que questionou se estava tudo bem. O suspeito alegou que a companheira não se sentia bem e afirmou que iria procurar ajuda, mas seguiu viagem. Cerca de nove minutos depois, o carro invadiu a contramão e bateu de frente com o ônibus. A m*rte de Henay foi constatada no local.
As investigações avançaram após a polícia identificar contradições entre a dinâmica do acidente e os ferimentos encontrados no corpo da vítima. Peritos apontaram que as lesões não seriam compatíveis apenas com o impacto da batida, levantando a suspeita de que Henay já estaria inconsciente antes da colisão.
Diante das inconsistências, novos exames periciais foram solicitados e o sepultamento chegou a ser adiado. A análise técnica reforçou a hipótese de que a colisão, por si só, não explicaria a m*rte da mulher.
O companheiro foi detido durante o velório de Henay, em Divinópolis. Após a confissão, a Polícia Civil passou a apurar mensagens, fotos e registros de atendimentos médicos, que podem indicar um histórico de viol*ncia no relacionamento. Os celulares do casal foram apreendidos e encaminhados para perícia.
A investigação segue em andamento, enquanto a polícia aguarda o laudo pericial e a conclusão dos depoimentos para avançar no inquérito.
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