O governo estadual prevê que o novo sistema de concessões das rodovias de Mato Grosso impulsione a economia com a abertura de cerca de 45 mil vagas de trabalho, somando empregos diretos e indiretos. Os contratos assinados recentemente com as concessionárias representam um aporte superior a R$ 7 bilhões em três décadas de vigência.
De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, a divisão dos recursos contempla R$ 3,5 bilhões para custeio das operações e outros R$ 3,6 bilhões para obras de infraestrutura. Esse último montante será aplicado em serviços de conservação, melhorias de pavimento e intervenções estratégicas.
“O modelo garante três décadas de manutenção contínua, além de investimentos que vão tornar as estradas mais seguras, facilitar o transporte de estudantes, o deslocamento entre municípios e assegurar a mobilidade da população”, destacou o secretário.
Pedágios e trechos beneficiados
As tarifas de pedágio devem girar em torno de R$ 11,70, valor considerado acessível. A cobrança, no entanto, só será iniciada depois que as empresas realizarem as obras obrigatórias previstas em contrato.
Os trechos abrangidos são:
Rota do Arinos: 237,5 km das MTs 160, 220, 242 e 338, ligando municípios como Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, Itanhangá, Juara e Tapurah.
Rota da Produção: 418,5 km nas MTs 160, 235, 249 e 480, beneficiando cidades como Diamantino, São José do Rio Claro, Campo Novo do Parecis, Nova Maringá, Nova Mutum, Nova Marilândia, Santo Afonso e Tangará da Serra.
Rodovia da Integração: 308,3 km das MTs 020 e 326, conectando Paranatinga, Campinápolis, Água Boa e Canarana.
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