O vereador Djonathan Baioto requereu oficialmente a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a gestão do Hospital Municipal de Campo Novo do Parecis, medida que intensificou o debate político e institucional dentro da Câmara Municipal. A proposta tem como objetivo investigar a condução dos serviços de saúde e a execução do contrato firmado com o Instituto Social de Saúde São Lucas, responsável pela administração da unidade.
Nos bastidores do Legislativo, o tema ganhou ainda mais repercussão após uma conversa entre vereadores realizada no dia 17 de dezembro, na qual o vereador Dr. Andrei teria se posicionado de forma firme e direta em defesa da CPI. Segundo informações apuradas pelo Plantão CNP, de fonte considerada segura, o parlamentar deixou claro que espera o apoio dos colegas e afirmou que “quem for contra a CPI terá que explicar à sociedade” o motivo de se posicionar contra a investigação.
De acordo com a apuração, Dr. Andrei ressaltou que a iniciativa não tem caráter de perseguição política, mas sim de cumprimento do dever constitucional de fiscalização, respeito ao clamor popular e defesa da legalidade. Entre os pontos que motivam a CPI estão o contrato milionário firmado entre o município e o Instituto São Lucas, a verificação da correta aplicação dos recursos públicos e a apuração de mortes ocorridas durante o período de gestão, que levantam questionamentos e suspeitas de possíveis negligências médicas.
A postura do vereador, descrita por interlocutores como dura, objetiva e incisiva, evidenciou a gravidade do tema e a cobrança por posicionamento claro dos parlamentares. A mensagem transmitida nos corredores da Câmara foi direta: a omissão ou a rejeição à CPI também será uma escolha política que precisará ser justificada publicamente à população camponovense.
Procurado pela equipe do Plantão CNP, o vereador Dr. Andrei optou por não se manifestar oficialmente sobre o conteúdo da conversa e não confirmou as informações, mantendo postura reservada. Ainda assim, fontes ouvidas confirmam que o diálogo ocorreu e que o posicionamento do parlamentar foi firme, coerente e alinhado com o interesse coletivo.
A possível instalação da CPI do Hospital Municipal passa a ser vista como um divisor de águas dentro do Legislativo, especialmente em um momento de forte sensibilidade social, no qual a saúde pública está no centro das atenções da população. Mais do que um instrumento político, a CPI se consolida como uma resposta institucional à cobrança por transparência, responsabilidade na gestão dos recursos públicos e respeito à vida.
A expectativa agora é sobre o posicionamento dos demais vereadores e os próximos passos do requerimento, que promete manter o tema em evidência e sob acompanhamento atento da sociedade.
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