setembro 2, 2025
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CPMI do INSS tem bate-boca entre Leila Barros e Coronel Fernanda; sessão aprova envio de pedido de prisão de investigados ao STF

A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS nesta segunda-feira (1º) foi marcada por confusão após uma discussão acalorada entre a senadora Leila Barros (PDT-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT). Colegas precisaram intervir para conter as parlamentares e permitir a continuidade dos trabalhos.

De acordo com registros da imprensa, o bate-boca começou logo após a aprovação de um pedido para prisão preventiva de 21 investigados no esquema dos descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas, encaminhado pela CPMI às autoridades competentes.

O que motivou a tensão

Segundo relatos, a discussão se acirrou quando parlamentares comemoraram o resultado da votação que autorizou o envio do pedido de prisão. Nesse momento, as duas se encararam e trocaram acusações em voz alta, interrompendo a sessão por alguns instantes. Vídeos do episódio circularam em portais e redes sociais.

O que a CPMI investiga

Instalada para apurar fraudes bilionárias envolvendo descontos não autorizados em benefícios do INSS, a CPMI tem ouvido delatores e autoridades desde a semana passada. Estimativas apresentadas por órgãos de investigação apontam prejuízo de cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Na sessão desta segunda-feira, o colegiado ouviu o advogado Eli Cohen, um dos primeiros a denunciar o esquema, e decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de prisão de 21 suspeitos — medida que depende de autorização judicial para ser cumprida.

Próximos passos

Com o envio do pedido ao STF, a expectativa é de novas diligências nas próximas semanas, enquanto a CPMI segue colhendo depoimentos e analisando documentos relacionados aos descontos indevidos e à eventual responsabilidade de gestores e entidades envolvidas.

Contexto político: A CPMI foi proposta em maio e instalada em agosto, com participação de deputados e senadores de diferentes bancadas. Entre as autoras do requerimento original está a deputada Coronel Fernanda. A senadora Leila Barros foi oficialmente indicada pelo PDT para compor o colegiado em meados de agosto.

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