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Funcionários dos Correios abrem greve e acabam causando transtorno em entregas

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Sindicatos de trabalhadores dos Correios em nove estados iniciaram, na quarta-feira (17), uma greve por tempo indeterminado contra medidas adotadas pela estatal e pela ausência de acordo coletivo e reajuste salarial. Mato Grosso está entre os estados atingidos pela paralisação, que também envolve Ceará, Paraíba, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O movimento não é nacional. Dos 36 sindicatos que representam os empregados dos Correios no país, 24 optaram por não aderir à greve. Mesmo assim, a paralisação gerou preocupação por ocorrer em um dos períodos de maior demanda do ano, às vésperas do Natal.

Diante do cenário, o Tribunal Superior do Trabalho determinou, em decisão liminar publicada nesta sexta-feira (19), a manutenção de pelo menos 80% do efetivo em funcionamento nas unidades onde houver greve. A medida tem como objetivo assegurar a continuidade dos serviços postais, considerados essenciais. A decisão também proíbe bloqueios à circulação de pessoas, encomendas e correspondências, sob pena de aplicação de multa aos sindicatos em caso de descumprimento.

Após a determinação judicial, os Correios informaram que a operação nacional segue funcionando normalmente. Em comunicado, a estatal afirmou que todas as agências permanecem abertas e que mais de 90% dos empregados estão em atividade, o que garantiria a manutenção das entregas e do atendimento ao público em todo o país. A empresa também destacou a adoção de medidas contingenciais para reduzir possíveis impactos da paralisação.

As negociações entre a empresa e os trabalhadores continuam sob mediação do TST. A Corte apresentou uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o período de 2025 a 2026, com vigência de dois anos, prevendo a manutenção dos benefícios e das condições atuais, diante do cenário econômico-financeiro considerado desafiador pela estatal. A proposta será analisada em assembleias das federações que representam a categoria.

Entre as principais reivindicações dos trabalhadores estão reajuste salarial com reposição da inflação, preservação de direitos previstos no acordo coletivo, adicional de 70% nas férias, pagamento de 200% para trabalho aos fins de semana e a criação de um benefício de fim de ano no valor de R$ 2.500.

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