agosto 28, 2025
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Heróis atrás das grades: silêncio das autoridades chocam a população.

O silêncio em torno da prisão de dois policiais em Brasnorte revela as deficiências do Estado e causa indignação na população.

O caso da prisão dos policiais militares em Brasnorte (MT), acusados de supostamente favorecer a fuga de criminosos que assaltaram um banco, levanta uma questão incômoda: será que a prisão é uma forma de minimizar a culpa do Estado e mascarar a fragilidade da segurança pública em Mato Grosso sem efetivo adequando?

No dia do assalto, havia apenas dois policiais de plantão na cidade, que conta com 20 mil habitantes, um número considerado insuficiente para lidar com criminosos fortemente armados. Para muitos moradores, essa situação demonstra a falta de responsabilidade de um governo que não investe em pessoal, não convoca policiais já aprovados em concurso público e insiste em deixar comunidades inteiras vulneráveis à criminalidade, além de promover muita mídia com o programa “tolerância zero”.

Injustiça ou bode expiatório?

Familiares, amigos e a população questionam se os policiais estão servindo de “bodes expiatórios” para encobrir a incompetência do Estado. O silêncio das autoridades alimenta a revolta: não foram divulgadas provas materiais contra os militares, apenas depoimentos frágeis de uma testemunha com que é esposa um dos assaltantes.

“É mais fácil prender policiais do que assumir que o sistema está falido”, comenta um morador nas redes sociais.

Fragilidade da segurança em MT

Brasnorte não é caso isolado. Diversas cidades do interior convivem com baixo efetivo policial, delegacias sem estrutura e governo ausente. Enquanto isso, criminosos armados desafiam a lei, e a sociedade sente-se desprotegida e enganada.

Clamor jurídico e político

A cobrança é clara: se há indícios reais, que sejam apresentados de forma transparente e legal. Caso contrário, a prisão se configura como uma injustiça grave, usada para maquiar a irresponsabilidade de um governo que prefere calar e punir inocentes a reconhecer sua própria falência na segurança pública.
Nesse ínterim, a mídia informa que o governador e sua família contam com aproximadamente 80 policiais para sua segurança, o que representa um contraste que causa indignação.

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