A decisão da Vara Única de Brasnorte, assinada pelo juiz Romeu da Cunha Gomes, trouxe forte repercussão na cidade. O magistrado revogou a prisão preventiva de R. F. M., acusado de financiar armas usadas no assalto cinematográfico ao banco em Brasnorte, substituindo a custódia por medidas cautelares.
O que causa revolta é que dois policiais militares seguem presos, sustentados pela mesma linha acusatória baseada no depoimento de uma única testemunha, cuja versão foi considerada frágil e contraditória pelo próprio Judiciário no caso de Rubens.
Testemunho sob suspeita
A principal testemunha, Gabriele Costa Tavares, declarou que teria “ouvido dizer” sobre o envolvimento de Rubens. O juiz destacou que se trata de um depoimento indireto, sem consistência probatória. Apesar disso, esse mesmo relato foi usado para manter militares atrás das grades, enquanto agora serviu de base para libertar o acusado.
Dois pesos, duas medidas?
A população de Brasnorte questiona: por que Rubens teve sua prisão revista e substituída por medidas alternativas, enquanto os policiais permanecem encarcerados sem provas concretas e com muitas mentiras postadas por mídias estaduais, onde acusaram policiais de comemorarem horas após o assalto com bandidos em uma conveniência, quando na verdade é mentira covarde, pois os policiais que aparecem em imagens fardados são de patentes superiores?
Nas ruas, o sentimento é de injustiça e descrédito. Para muitos, o sistema adota dois pesos e duas medidas: solta uns e mantém outros, mesmo diante da mesma fragilidade probatória.
A conta para a sociedade
O caso escancara uma ferida: a insegurança em Brasnorte cresce, a comunidade se sente abandonada e os responsáveis diretos pelo assalto ainda não foram punidos. Enquanto isso, a Justiça expõe sua contradição, deixando a sociedade com a sensação de que a verdade ainda está distante e que inocentes podem estar pagando a conta.