
Promessas de desenvolvimento comercial no empreendimento Jardim Milão, em 2019, ainda não saíram do papel, gerando revolta entre os compradores de lotes, que era amplamente divulgada entre corretores.
O lançamento do loteamento Jardim Milão, entre o final de 2019 e início de 2020, atraiu uma onda de investidores movidos por promessas ambiciosas. À época, corretores e até apresentações visuais divulgavam o local como o “Novo Centro” da cidade. A proposta era ousada: implantação de centro administrativo municipal, construção de hospital particular, instalação de clínicas médicas, redes de atacado, concessionárias de veículos, hotéis e outros empreendimentos de grande porte.
Cinco anos depois, o cenário é outro. O que se vê hoje é um bairro residencial de padrão elevado, porém distante do desenvolvimento comercial que foi amplamente divulgado pelas equipes.de vendas. Nem mesmo a praça central, prometida como ponto de lazer e convivência, foi construída conforme matérias de publicidade indicavam.
Um dos principais atrativos para os investidores foi a promessa de implantação do Hospital e Maternidade Santa Ângela, vendido como um projeto já garantido, que tinha ate autidoor o que gerou a expectativa de valorização acelerada dos terrenos. “Disseram que o hospital era realidade, que já estava tudo aprovado. Teve corretor que mostrou até planta do novo prédio da prefeitura que seria construído ali”, relata um comprador que preferiu não se identificar.
Agora, o clima entre os investidores é de frustração e desconfiança. Muitos se questionam se foram vítimas de marketing abusivo. Afinal, as promessas não vieram apenas de corretores: documentos, panfletos e vídeos oficiais apontavam um futuro promissor para o bairro.
Hoje cinco anos após a única certeza desses investidores que nos procuram e a seguinte conforme a frase de um deles, “A única certeza é que alguém mentiu, é que todos mese os boletos chegam e a conta tem que aer pago.”
Assim deixamos pergunta, de quem é a culpa?