
O palco da opressão institucional e o silêncio que assusta”, e assustadoramente atrelado a imagem de parlamentares e autoridades policiais.Onde estão os valores que tanto defendemos? Onde está a verdadeira direita que prega moralidade, justiça e liberdade? O que vemos no Creci-MT (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso) é um triste cenário de perseguição, abusos e uma estrutura que mais se assemelha a um regime ditatorial e comunista do que a uma instituição que deveria zelar pelos profissionais da categoria.”O Creci-MT tem sido palco de um verdadeiro massacre contra corretores e, principalmente, corretoras que ousam se posicionar contra a gestão autoritária de Claudecir Contreira, atual presidente da instituição.” Afirma um corretor que com medo não quer se identificar. Os relatos de perseguição são alarmantes, e os crimes, inaceitáveis. As denúncias vão desde assédio moral até o encobrimento de assédio sexual — especialmente contra mulheres.Recentemente, a mídia estadual divulgou amplamente denúncias contra o presidente Claudecir Contreira, investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Trabalho. As acusações incluem assédio moral e acobertsmento de possivel pratica assédio sexual, com provas apresentadas por vítimas que afirmam ter sido violentamente assediadas, resultando em sérios danos psicológicos. Há relatos de vidas desestruturadas, traumas profundos e uma total ausência de amparo institucional, conforme criminosamente divulgado em uma matéria jornalística pelo próprio acusado tentando intimidar expondo uma das vítimas ao ridículo social.O que mais revoltou as mulheres corretoras — muitas das quais procuraram nossa equipe — foi o envolvimento da deputada estadual Janaina Riva e da vereadora e primeira-dama de Cuiabá, Samantha Íris (esposa de Abílio Brunini) e uma delegada de polícia em um suposto evento voltado às mulheres corretoras, em um cartas divulgado pelo Creci-MT em suas redes sociais, ao lado de Claudecir Contreira. A presença dessas representantes políticas, conhecidas defensoras de pautas conservadoras e de direita, ao lado de alguém acusado de crimes tão graves, soou como um tapa na cara de todas as mulheres vítimas de assédio.Como é possível que essas vítimas valham menos do que alianças políticas? Por que a pauta da mulher corretora foi dividida com a imagem de um assediador declarado, como apontam os autos em andamento.Claudecir Contreira, além das acusações de assédio, já foi condenado por racismo. É amplamente conhecido no meio como alguém que vive de bajulação a deputados e senadores, tentando ocupar espaços de poder que não lhe pertencem usando as redes sociais do Creci-MT para auto promoção.É hora de uma resposta séria. É hora de deputados, vereadores e o próprio Judiciário (MPF) se posicionarem. O Creci-MT virou uma terra sem lei, comandada por um pequeno grupo, onde a vontade pessoal se sobrepõe às leis que regem nossa sociedade. E o mais grave: há provas de que o presidente do Cofeci (Conselho Federal), João Teodoro, teve acesso às denúncias, imagens e conversas que evidenciam os crimes de Claudecir — e ainda assim se manteve calado para proteger seu aliado e jamais respondeu aos questionamentos feitos por nossa equipe.Até quando vamos aceitar isso? Os parlamentares de Mato Grosso pretendem jogar essa sujeira para debaixo do tapete? Ou irão se posicionar ao lado da verdade, das mulheres, da ética e da justiça, e de alguma forma investigar essa situação?A verdade é que muitas corretoras, pais de família e profissionais estão sendo perseguidos, destruídos por um sistema comandado por interesses obscuros. Este último evento foi um verdadeiro afronto à dignidade das corretoras e de todas as mulheres.As pautas de direita que o sistema tanto persegue, não está longe dos nossos olhos e braços e não podemos nos acovardar ao medo e indecência de sofrer perseguições pois o famoso “chandão” está dentro CRECI-MT.Esta matéria visa alertar sobre a gravidade da situação. A omissão configura-se como violência, e confiamos que os parlamentares, eram desconhecedores desses graves casos, apresentem retratação pública às mulheres do estado, especialmente às corretoras.