novembro 13, 2025
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TJ mantém prisão de empresária acusada de orquestrar sequestro e tortura de casal com bebê em Sorriso

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A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) manteve a prisão preventiva da empresária Lara Fábia Ribeiro de Oliveira, proprietária da academia Extreme Crossbox, em Sorriso (MT). Ela é apontada como uma das mentoras do sequestro e tortura de um casal e de um bebê de apenas 28 dias, crime que teria sido motivado por vingança relacionada a um processo trabalhista.

O julgamento do habeas corpus ocorreu no último dia 3 de novembro. O relator, desembargador Juvenal Pereira da Silva, votou pela manutenção da prisão. O desembargador Lídio Modesto pediu vista do processo, mas Paulo Sérgio Carreira acompanhou o voto do relator, formando maioria pela continuidade da prisão da empresária.

De acordo com a denúncia, Lara teria agido em conjunto com o pai e outros seis envolvidos:

Anderley Vieira da Silva

Atilla Jeremias de Sousa

Cleomar Aparecido

Valmir de Oliveira

José Carlos de Oliveira Guimarães Júnior

Leonardo Luis Nunes Bernazzolli

O namorado da empresária, Guilherme de Almeida Iung, também foi preso, mas responde em liberdade.

O crime

Conforme a investigação, o grupo teria sequestrado a ex-funcionária de Lara, o marido e a filha recém-nascida da trabalhadora, exigindo que a mulher desistisse de um processo trabalhista no valor de R$ 25 mil.

As vítimas foram ameaçadas, agredidas e torturadas. Em um dos momentos mais cruéis, os criminosos ameaçaram atear fogo na família — inclusive no bebê.

Lara não participou presencialmente da ação, mas teria dado instruções por telefone e acompanhado o crime à distância, segundo os autos.

“As vítimas foram torturadas e ameaçadas a todo momento, durante a permanência na residência, e os suspeitos diziam que iriam atear fogo em todos, inclusive no bebê”, descreve trecho do processo.

Após horas de terror, o casal e a criança foram abandonados em uma estrada nas proximidades do rodoanel de Sorriso.

A Polícia Civil concluiu o inquérito apontando fortes indícios de associação criminosa, sequestro, tortura e tentativa de extorsão. O processo segue em tramitação sob sigilo.

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