setembro 8, 2025
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“Viaduto” de R$ 11 milhões segue interditado nove meses após inauguração e revolta população de Campo Novo do Parecis

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A cidade de Campo Novo do Parecis enfrenta um cenário de indignação popular com a Praça Alviar Rother, apelidada de “Viaduto” pela comunidade. A obra, que consumiu mais de R$ 11 milhões em recursos públicos e foi inaugurada há nove meses pela gestão anterior, permanece interditada, sem utilidade e com constantes reparos e remendos.

Obra milionária sem uso

Localizada na região central, a estrutura deveria ser um marco urbanístico, mas acabou se tornando símbolo de desperdício e descuido com o dinheiro público. Todos os dias, milhares de moradores passam pelo local e se deparam com o espaço abandonado, reforçando a sensação de obra sem planejamento e sem transparência.

Dinheiro no concreto, hospital no abandono

Enquanto o “Viaduto” consome milhões, a realidade do Hospital Municipal é de precariedade. Há mais de 16 anos sem reformas estruturais, a unidade enfrenta superlotação, falta de equipamentos e condições críticas de atendimento.

Especialistas avaliam que os mesmos R$ 11 milhões aplicados na praça poderiam ter sido suficientes para modernizar e equipar o hospital, garantindo o mínimo de dignidade aos pacientes até que uma nova unidade fosse construída ou ampliada.

Voz das ruas: revolta e cobrança

Nas ruas, o sentimento é de revolta: de um lado, um hospital abandonado; de outro, uma obra milionária fechada, que virou motivo de piada e indignação. A população questiona:

Quem vai responder por esse escândalo?

Até quando a população vai pagar pela má gestão?

Por que não há investigação séria sobre o caso?

O silêncio das autoridades apenas reforça a sensação de impunidade. Para os moradores, o episódio escancara a priorização de obras estéticas em detrimento das necessidades básicas, como saúde e educação.

O clamor popular

“Mais de R$ 11 milhões enterrados no concreto e zero respostas à população”, dizem moradores revoltados. O “Viaduto” se tornou o retrato de uma gestão questionada e de uma comunidade que clama por investimentos prioritários em áreas essenciais.

📌 Da redação – Plantão CNP

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